É um amansar a besta
sem matar o animal
dar-lhe a comer da cesta,
à mesa da floresta,
um amor visceral.
É fazer uma festa,
sem medo,
no bicho ferido
curar-lhe o que resta
do corpo da vida dorido.
É esperar o sol nascer
e com ele a transformação
do homem a aparecer
da alma a irromper
de uma longa escuridão.
É o dar um beijo inocente
quando nos quiser morder
olhar a fera de frente
e dizer
com suavidade:
" Não vim para te prender,
mas para dar, também,
... liberdade.
IdoMind
about hands that feed
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