Arrumados um no outro, perceberemos que seria impossível cabermos noutro lado. Foi por isso que apesar de todo o esforço, da vontade sincera de fazer com que resultasse e de alguma dose de cedências quase santas, nunca na verdade coubemos.
Nem ninguém teve a medida exacta do nosso espaço por ocupar.
É que os nossos recortes são gémeos. Ímpares. Filhos das mesmas despedidas que nos separam à nascença para que nos procurássemos. Que nos reconhecêssemos e fosse cumprida em nós a palavra do profeta anunciando que o que Deus juntou, nada pode separar. Nada.
Nem o tempo. Os outros. A vida que se complica. Que ajudamos a complicar.
Voltaremos a caber. É assim que É...
Teremos então o céu inteiro a celebrar connosco porque conseguimos. E as estrelas irão descer sobre nós para nos dizer obrigado por as termos seguido.
IdoMind
about fitting in
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