Oiço-te nos intervalos da chuva deste dia que ainda é de Primavera.
Oiço-te no olhar cruzado e rápido que a mulher sentada à minha frente, dá ao homem sentado do outro lado. Falas-me no silêncio gritante deles e no abafar do desejo com o sorriso educado de sempre. E amanhã, começa tudo outra vez...
Oiço-te a gargalhada no velhinho que há mais de vinte anos pede o café pingado e come apenas o creme do pastel de nata.
Oiço-te por toda a parte, porque estás em mim onde quer que estejas.
Oiço-te nestas saudades, porque sei onde Moro...
IdoMind
about the smooth brise
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