Vai. Mas vai mesmo. Não te fiques pelo conforto desse chão que pisas em círculos, sem que te leve, na verdade, a lado algum. Substitui as paisagens já gastas, para que os teus olhos de novo se abram. E de novo Vejam. Há todo um universo que te está a escapar. Do lado de fora da tua caixa aguarda-te o Infinito.
Não ouves o barulho distante das alternativas que desprezaste? Não te assaltam por vezes à noite, enquanto descansas? Enquanto desligas do programa seleccionado, a funcionar em automático. Não ouves? Aquele ruído miudinho a rondar-te a cabeça mesmo antes de adormeceres? Não é cansaço. Não é stress. Não é nenhum dos motivo que inventas para justificar uma vida menor. E injustificável.
São as vozes abafadas de quem és realmente. Daquilo que queres quase desesperadamente. De quem amas a sério. É a felicidade que congelaste a gritar para se estilhaces o gelo. Ali está ela, suspensa, à espera que te tornes Homem. Não queres ser feliz? Deixa então de ser cobarde e vai.
Vai romper com o que já não te serve. Vai dizer adeus a quem nunca na verdade quiseste. Ou simplesmente deixaste de querer porque tudo tem o seu prazo e a sua função.
Este é o tempo de regressar ao Caminho. E devolver o Outro ao seu. Ousa Ser quem te sonhas, porque acabaste de acordar com vontade de Viver.
Não te escondas atrás dos teus filhos. Das tuas contas. Do mártir que habituaste a alimentar-se de piedade. Das obrigações famintas de reconhecimento. Parte o espelho e mostra-te sem distorções.
Este é o tempo de regressar ao Caminho. E devolver o Outro ao seu. Ousa Ser quem te sonhas, porque acabaste de acordar com vontade de Viver.
Não te escondas atrás dos teus filhos. Das tuas contas. Do mártir que habituaste a alimentar-se de piedade. Das obrigações famintas de reconhecimento. Parte o espelho e mostra-te sem distorções.
Vai cortar os fios das dependências que te adoecem antes que te matem. Ninguém precisa de ti ao meio. Se estiveres, está por inteiro. Quando saíres, sai de vez. Cura ou desiste mas não fiques a infectar. Amputa se necessário todos os cordão que te agarram os pés e impedem de crescer. A alma mirra a cada certo que não é o teu.
És ímpar. Assim como o teu Destino. E o de todos nós. O meu Destino precisa do teu.
Preciso que tenhas a Coragem de dizer: “Este sou eu”. E sejas.
Que ponhas os teus lábios ao serviço do meu anjo.
Não anules uma vida que pode ser… a Nossa vida.
Sê responsável contigo. Com os teus sentimentos. Mesmo com os infantis. Sobretudo com esses. Com os despropositados. Que nem sabes de onde vieram. E com aqueles que te assustam tanto que os injurias com mil nomes só para os manteres à porta do teu coração. Como se conseguisses. Cuidado para quem levas os teus últimos pensamentos à noite. E para quem vão os primeiros logo pela manhã. Não fujas. E não te ponhas a antever um filme de guerra ou um drama. Podes estar enganado, sabes. Pode ser afinal uma história de amor pendente de um capítulo escrito por ti.
Sente-TE. E tudo estará bem se for para teu bem.
Sente-TE. E tudo estará bem se for para teu bem.
Pergunto-te se não queres conhecer o Amor. Mas aquele que é mesmo amor. Livre!
Aquele que não tem de fingir uma vontade que não tem. Nem de carregar nos botões de controlo que já conheces tão bem. O amor incompatível com a manipulação das culpas e dos erros que não deixas que se esqueçam. Sempre que te convém. O amor que não tem de mentir. Nem vir no carro a pensar numa desculpa qualquer, para mais uma falta de amor...
Aquele que não tem de fingir uma vontade que não tem. Nem de carregar nos botões de controlo que já conheces tão bem. O amor incompatível com a manipulação das culpas e dos erros que não deixas que se esqueçam. Sempre que te convém. O amor que não tem de mentir. Nem vir no carro a pensar numa desculpa qualquer, para mais uma falta de amor...
Fica atento a ti.
Estás a Amar?
Estás a Amar?
IdoMind
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