julho 31, 2014

falemos



Estou a dar-te o meu tudo. Estou, pela primeira vez, a dar tudo.
O que não significa que tenhas de o aceitar.
Mas eu tenho de subir este degrau, largar quem sempre me julguei, para descobrir quem posso ser. E tu estás a ajudar-me. Descobriste-me os trilhos apagados. Mas amor, não tens de os explorar comigo.

Não quero nada de ti. É o que estou a tentar dizer-te desde o princípio. É por mim que te digo como és bonito. É por mim que te estimo e te mimo e cuido de ti como se cuida de todas as coisas que têm um valor muito particular para nós. É por mim que faço crescer o melhor de ambos. É isso que importa, dar de comer ao Amor que temos nos braços recém-nascido.

Peço-te apenas um favor, se puderes e se quiseres, sê honesto comigo. Não vou morrer se me disseres “desculpa, não sinto o mesmo”. Vou chorar um bocado, crescer outro tanto, vou seguir e, no fim, vou olhar-te com respeito. Para sempre.

Que a minha passagem por ti seja forte o suficiente, para não caíres na cobardia de me iludir. E magoar mais do que é preciso.

IdoMind

about word left unspoken

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