janeiro 13, 2009

A tal fé que move montanhas

Deus não joga aos dados”. Assim dizia uma das mentes mais brilhantes que o mundo conheceu. Apercebeu-se Einstein da maravilhosa precisão a que obedece a vida e o que nela é abarcado. Nada é deixado ao acaso porque há esta eterna, inerente e misteriosa interligação de todos a tudo e de tudo a todos. Hoje relembrei este ensinamento. Hoje comprometi-me a não esquecer a minha responsabilidade no funcionamento do Universo.
Achamos que andamos para aqui sozinhos a tentar descobrir formas de passar um e mais outro dia com o mínimo de sofrimento possível. Fazemos por cumprir os nossos deveres parentais, familiares e profissionais na esperança que não hajam grandes surpresas e que o curso normal das coisas se cumpra.O problema são os imprevistos. Aqueles pequenos detalhes com os quais não contávamos e que nos estragam o plano. A ponta solta que estraga o desenho perfeito.

O pior é que não desaparecem com o estalar de dedos ou num abrir e fechar de olhos. Não. Temos mesmo de os resolver. Por vezes não vemos como. Por vezes não depende só de nós. Por vezes parece que fomos amaldiçoados!
Mas nada disto é verdade. A roupa é-nos sempre dada conforme o frio.
Quando a visão se turva pelo negrume dos maus pensamentos e quando a solução se esconde por detrás do desespero, proponho que falem e digam o que vos vai na alma. Certamente que um Criador que nos oferece o nascer do sol, o barulho das ondas e o cheiro do mar, o sorriso das crianças e o café, terá interesse em ouvir o que temos a dizer. Talvez esteja à espera disso mesmo.
Não custa experimentar.Sentem-se, deitem-se, ajoelhem-se ou escolham a posição que entenderem e religuem-se. Sejam religiosos: restabeleçam a ligação.
Chorem, peçam, reclamem se acharem que está difícil de suportar, mas acima de tudo, ACREDITEM que estão a ser ouvidos.
Hoje chorei. Pedi também. Não reclamei porque não tenho motivos. Pedi desculpa por todas as oportunidades que perdi em ser melhor. Fui o mais honesta possível neste diálogo, ao ponto de tomar consciência de como tenho sido negligente comigo. E chorei mais um pouco…
O milagre aconteceu-me. De modo estranhamente inesperado o meu problema, grave, foi dissolvido pela magia do Amor de um Pai que não se cansa de me dizer que tudo o que tenho de fazer é pedir…
Obrigado. Obrigado. Obrigado.
Que a minha experiência vos encha de esperança.
IdoMind
about hoping and dreaming even the impossible

2 comentários:

Viajante disse...

Olá IdoMind

Estou muito feliz. Por si porque resolveu esse problema.Por mim porque gostei de sentir que aquilo que eu disse fez a diferença.
Sinto que Deus não nos controla como marionetes. Muitas vezes os problemas são criados por más decisões nossas ou porque a nossa evolução exige que os enfrentemos.
Temos de tentar descobrir o que de facto é importante mesmo nas situações mais negativas.
Tal como nós ouvimos o nosso coração Deus houve-nos porque fazemos parte dele.

Um abraço de Alma

Saudações

O Viajante

Marisa Borges disse...

Minha Irmã de Alma,

como é bom sentir-se assim, em paz e aceitação.
Finalmente vejo-te exprimir os teus sentimentos mais profundos, os teus medos, os teus anseios, as tuas dúvidas, a muralha está a desabar!!! Hurray!!!

Já vês uma luz verde? Creio que abriste o teu coração! (agora sim!).

Amo-te muito e parabéns por isto!

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